Geração Y lidera consumo de jogos móveis na Colômbia e na América Latina

Jogos

Em 2023, o volume do mercado na América Latina da indústria de jogos móveis alcançará US$ 2,670 milhões. Estima-se que, até 2028, chegará a US$ 2,310 milhões. Além disso, a crescente taxa de introdução da Internet, os usuários de smartphones e a adoção do 5G disponível em 10 países latino-americanos estão impulsionando  o crescimento desse mercado. 

Os jogos móveis estão conquistando uma ampla audiência, de todas as faixas etárias e níveis de público. Segundo o levantamento da Digital Turbine na Colômbia, divulgado pela Adsmovil, quase metade (52,2%) do público é mulher, entre 25 e 34 anos. 

A semelhança da análise com outros países indica que a geração Y (do milênio) lidera o consumo de jogos móveis na Colômbia e na América Latina. O estudo também demonstra que os gamers possuem rendimentos que podem ser investidos em produtos e serviços de seus interesses, incluindo setores de entretenimento, como cinema, música e tecnologia. 

O dispositivo mais usado por essa audiência na Colômbia é o Android, com 87,6%. Assistir vídeos (97,6%) e videoclipes (68,3%) estão entre as atividades mais realizadas na Internet. 

Os entrevistados responderam que procuram por produto ou serviço por meio das redes sociais, analisando avaliações e opiniões de outros usuários e acessando sites e aplicativos das marcas.

Em relação à preferência dos jogos, os de tiro assumem a liderança, seguidos pelas categorias de aventura, quebra-cabeça, esportes, ação, simulação e Battle Royale.

Ao contrário do que muitos acreditam, o ambiente gamer é cuidadoso. Os jogos anunciados não podem ser contemplados a temas sensíveis e tampouco conter mensagens maliciosas. As empresas podem – e devem – capitalizar as oportunidades que esse segmento oferece. 

“É relevante analisar os dados disponíveis sobre comportamentos, usos e interesses para estabelecer diferentes perfis e alcançar o público certo com as mensagens certas. A quantidade de informações disponíveis permite uma segmentação precisa do público, para oferecer propostas altamente personalizadas”, comentou Alberto Pardo, fundador e CEO da Adsmovil.