O Banco Central do Brasil confirmou a inclusão de Visa e Santander como as últimas empresas de pagamento a se juntarem ao projeto de desenvolvimento de uma Central Bank Digital Currency (CBDC) – conhecida também como Drex.
O Banco irá supervisionar o desenvolvimento de 13 temas para a segunda fase do piloto Drex. Foram apresentadas, no total, 42 propostas de caso de uso para o real digital.
O Banco Central supervisionará 11 projetos na segunda fase, enquanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) será responsável por dois.
“Na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o piloto irá começar a testar a implementação de serviços financeiros disponibilizados por meio de contratos inteligentes criados e geridos por participantes terceiros da plataforma”, afirmou o Banco Central em comunicado divulgado à imprensa.
“O desenvolvimento dos temas selecionados deve começar nas próximas semanas, em um ambiente de debate dedicado a cada um dos temas, onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar as melhores soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto”, concluiu o comunicado.
Google, Microsoft, Nubank e outras empresas estão ao lado de Santander e Visa no projeto CBDC.
Essas empresas buscarão encontrar casos de uso e desenvolver funcionalidades com foco em temas – mas não limitados a – como transações com crédito e imóveis, financiamento em títulos de negociação e operações de comércio internacional.
Ao longo do terceiro trimestre de 2024, o Banco Central abrirá propostas de inscrição a entidades interessadas em participarem do projeto piloto. As selecionadas devem testar as implementações de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.