Fraude em apostas: alvará de soltura de Bruno Lopes, um dos chefes do esquema, é emitido pelo TJ-GO

Fraude em apostas

Na quarta-feira, 9, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) emitiu o alvará de soltura de Bruno Lopez de Moura, apontado como um dos chefes do esquema de fraude em apostas esportivas em jogos do Campeonato Brasileiro.

De acordo com a investigação, Lopes deverá cumprir as medidas definidas pela Justiça para não voltar à prisão e perder o benefício de responder em liberdade. 

Bruno deverá comparecer a todos os atos do processo que for intimado, não poderá mudar de endereço, não poderá se ausentar por mais de oito dias de casa sem comunicar com antecedência os agentes nem sair do Brasil.

O empresário e ex-jogador de futebol também está proibido de atuar em apostas esportivas e de ter contato com os outros 16 acusados no processo.

Entenda o caso

Em fevereiro deste ano, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) começou a investigar um esquema de fraude em apostas esportivas em pelo menos três jogos da Série B do Brasileirão no final do ano passado. O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, foi quem fez a denúncia que deu início às operações Penalidade Máxima I e II.

À época da denúncia dos fatos, oito jogadores de diferentes clubes foram indiciados: Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, atualmente no Cuiabá), Gabriel Domingos (ex-Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, atualmente no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, atualmente em Sepahan, no Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, atualmente no Operário-PR).

Até o momento, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já puniu oito jogadores e outros 12, incluindo Nino Paraíba (Paysandu), Diego (Desportivo Aliança/AL), Alef Manga (Coritiba FC) e Vitor Mendes (CA Mineiro).

Os atletas, que estariam supostamente envolvidos no caso de manipulação esportiva, foram a julgamento nesta quarta-feira. As punições levam a multas de R$ 100 a R$ 100 mil, além da possibilidade de suspensão das atividades esportivas.