O futebol brasileiro direciona-se a um novo modelo de atuação

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O futebol brasileiro pode passar por uma mudança drástica nos próximos anos se ao menos uma das propostas de transformar a liga do Brasil em uma das mais fortes do mundo se concretizar. 

Dois consórcios privados tentam reestruturar o campeonato local a nível da Premier League inglesa e aumentar seus potenciais esportivo e comercial. Para isso acontecer, dariam poder aos clubes, ao invés de à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com a qual esperam evitar os problemas financeiros que algumas instituições vivem atualmente.

A Codajas Sports Kapital é uma das que promove a iniciativa e possui o apoio de 16 clubes da Séria A e da Série B. Parte do pacote incluiria um investimento do fundo da Mubadala Capital, de Abu Dhabi, que poderia contribuir com R$ 4,75 milhões por 20% de participação. 

“Nossa visão é que, em 10 anos, possamos nos igual à Liga Francesa em termos de receita total”, explicou Lawrence Magrath, co-fundador da Codajas Sports Kapita, sobre a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) – nome que receberia a nova estrutura do futebol do Brasil.

A outra iniciativa foi batizada de Liga Forte Futebol e possui assessoramento da empresa de investimentos XP e do grupo de serviços profissionais Alvarez & Marsal. Ainda, conta com o apoio de 26 clubes (10 a mais que a Libra) e estaria tentando angariar capital estadunidense para financiar o projeto.

O objetivo de ambos os consórcios é conseguir uma fusão para somar o apoio dos clubes das maiores categorias do futebol brasileiro, e não, necessariamente, entrar em uma competição pelo sucesso.

“A tendência é negociar uma fusão”, garantiu uma fonte ao Financial Times, dizendo que “o objetivo é ter as 40 equipes da Série A e da Série B dentro de uma única proposta”.