O Fortune Tiger, caça-níquel on-line desenvolvido pela PG Soft, popularizou-se entre os jogadores brasileiros. O ‘Jogo do Tigrinho’, como é chamado por muitos apostadores, apareceu em diversos escândalos de golpes no mercado de apostas.
Para esclarecer dúvidas, o Aposta Legal Brasil publicou um artigo, escrito por Rafael Ávila, psicólogo especializado em Jogo Responsável, para explicar se a culpa é realmente do jogo.
A verdade é que o Fortune Tiger “é apenas mais um jogo de slot on-line”, destacou Ávila. Assim como o ‘Jogo do Tigrinho’, há diversos outros jogos semelhantes, “inclusive com as mesmas chances de ganhar e de perder e com bônus parecidos, oferecidos nas mesmas plataformas”.
Apesar de ser importante a conscientização e a educação sobre a indústria de apostas e de jogos on-line, o problema não está no Fortune Tiger. Todos os jogos de cassino on-line licenciados utilizam um gerador de números aleatórios (RNG, sigla em inglês), um mecanismo que garante a aleatoriedade dos resultados e que impede a manipulação.
“A conscientização dos apostadores passa, obrigatoriamente, pela educação sobre como os jogos funcionam, os seus riscos, as suas chances e os motivos de jogar, que devem se manter como entretenimento”, destacou o psicólogo.
Além de passar informações equivocadas aos jogadores, culpar o Fortune Tiger não evita que os usuários apostem de forma irresponsável, apenas previne que os mesmos deixem de jogar um único título – o ‘Jogo do Tigrinho’.
Para noticiar uma matéria envolvendo jogos de cassino on-line, é fundamental ter transparência. Os riscos são iguais para todos os caça-níqueis legítimos.
O especialista ressaltou que “ensinar a analisar se a casa de apostas escolhida para jogar é regulamentada” é essencial para informar os apostadores.
Em outras palavras, a culpa não é do Fortune Tiger ou de qualquer outro caça-níquel on-line. O problema está em como a informação é passada e se o site de cassino em que o apostador está é realmente legítimo.
Para o psicólogo, “os jogos de slot, incluindo o Tigre, funcionam todos sob a mesma ótica, e o ensinamento deve ser geral, sem demonização de um jogo específico”.
“A conscientização do usuário sobre os riscos e os princípios do Jogo Responsável deve ser mais importante do que o animal que aparece na tela”, concluiu o Ávila.