Presidente da Loterj palestra em seminário sobre o papel das loterias no desenvolvimento econômico do Brasil

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Na última terça-feira, 10, Hazenclever Lopes Cançado, presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), participou de seminário organizado pela Comissão Especial de Direito dos Jogos Esportivos, Lotéricos e Entretenimento da OABRJ.

Cançado palestrou sobre a prestação do serviço público pelas loterias estaduais e comentou sobre o cenário que encontrou quando chegou na Loterj. Paulo Horn, presidente da Comissão, também esteve presente. 

“Encontrei uma Loterj que faz parte do Rio de Janeiro. Pra mim, ela traduz a cultura carioca, a paixão do carioca pelo esporte, por jogos e por loterias. Muito mais que uma autarquia, a Loterj é um patrimônio carioca”, comentou Cançado.  

Além disso, Hazenclever destacou as últimas ações da Loterj, incluindo publicações de editais e elaboração de novos, ainda não divulgados: “Publicamos alguns editais e temos outros sendo construídos. Naturalmente, precisamos estar atentos ao mercado, até porque é tudo muito dinâmico”.

A Loterj é a primeira loteria estadual a conceder licença de operação para apostas esportivas. No momento, as marcas PixBet e Rede Loto estão liberadas para atuar no país. A PoC, que já foi aprovada, deve começar a operar dentro de 15 dias.

Horn destacou o trabalho da Loterj no setor de apostas esportivas e comentou: “Hazenclever teve uma atitude ousada e arriscada, porque é tudo ou nada. Não podemos analisar o cenário à luz exclusivamente do decreto da lei de 1944. Temos que analisar tudo o que veio pós 44”.

Amilton Noble, diretor executivo da Hebara, e Felipe Alves, membro da Comissão da OAB e diretor do Instituto de Gestão Esportiva (IGE), também palestraram, parabenizando a Loterj e ressaltando aspectos positivos que o Edital proporciona. 

Leandro Pamplona, membro da Comissão, mencionou as diferenças entre loterias e apostas de quota fixa e convidou Cançado a levar a expertise da Loterj para Porto Alegre, onde vive: “Vamos mostrar para eles que dá para explorar e fazer funcionar. Não podemos ficar reféns de questões ainda não resolvidas. Precisamos solucionar a questão dos iGames”.