No SBC Summit Rio deste ano, especialistas da indústria debateram os métodos utilizados por operadores e afiliados para escolher embaixadores para representarem a marca.
O painel ‘Luz, câmera, ação: escolhendo o embaixador certo para sua marca’ contou com a participação de Anastasia Zaichko, chefe de Marketing (CMO, sigla em inglês) da Famesters, Luiz Felippe Correia de Almeida, CEO da Smart Social Brasil, Luis Soares, head de Desenvolvimento de Negócios da KR3W, Thomas Rosander, CEO da Luckbox, e Julia Panina, head de Marketing de Produto da EvenBet Gaming e moderadora da sessão.
A moderadora iniciou a discussão comentando do lançamento do mercado regulamentado do Brasil, destacando que o setor cresceu significativamente com a entrada de diversas marcas após a legislação ser implementada.
Panina destacou que o mercado brasileiro ficou “superlotado”, questionando como as marcas competem entre si, como é possível tornar uma empresa visível e quais são as características do mercado nacional que operadores precisam conhecer.
Rosander afirmou que há diferença entre influenciadores e embaixadores, explicando que alguns influenciadores são usados “apenas para tráfego”. O CEO da Luckbox disse que é importante que o influenciador esteja alinhado com a marca, mas, principalmente, se for embaixador.
“Se o tráfego for muito bom, eles poderão se tornar parceiros de longo prazo, como qualquer outro afiliado”, ressaltou Rosander.
Zaichko acrescentou que parcerias de curto prazo são melhores para começar a parceria e “fazer o fluxo de caixa funcionar”.
Para a CMO da Famesters, ter embaixadores é essencial para criar uma marca sustentável e conseguir se consolidar no mercado, principalmente no Brasil, onde é necessário ter essa conexão da marca com o público.
“Embaixadores são planos de longo prazo”, explicou Almeida. Embora muitas empresas não entendam a importância da marca em longo prazo, o CEO da Smart Social Brasil reforçou que o embaixador é responsável por representar a empresa – e as pessoas irão relacioná-lo à marca.
Parcerias de curto prazo referem-se, normalmente, a influenciadores, visando ajudar a marca, de alguma forma, a crescer na região – elevando o tráfego da plataforma, por exemplo.
Soares concordou com os demais colegas, afirmando que embaixadores são uma “construção de relacionamento”. Conforme explicou, influenciadores ajudam no crescimento de empresas que ainda não possuem orçamento para fazer acordos de embaixadores ou para que as marcas possam a plataforma e o Customer Relationship Management (CRM), por exemplo.
É preciso considerar diversos aspectos antes de escolher o embaixador ideal para a marca, indo além do “engajamento” e de “como essas pessoas se conectam ao público”, acrescentou Almeida.
O painel completo está disponível no SBC Connect.
A terceira edição do SBC Summit Rio já tem data marcada – entre 3 e 5 de março de 2026. O evento acontecerá – novamente – no Riocentro, no Rio de Janeiro.
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