CPI das apostas realiza audiência pública com promotor e procurador de Goiás e presidente do Vila Nova

cpi

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada para investigar as fraudes ocorridas em apostas esportivas reveladas pela operação “Penalidade Máxima” do Ministério Público de Goiás (MP-GO), receberá novos convidados.

Amanhã, 30, Cyro Terra Peres, procurador-geral de Justiça do MP-GO, Fernando Cesconetto, promotor do MP-GO, e Hugo Jorge Bravo, presidente do clube Vila Nova, estarão presentes em audiência pública. Bravo foi o responsável pela denúncia ao MP de Goiás sobre a participação de Romário em um esquema de manipulação de resultados durante um jogo entre o Sport e o Vila Nova, em novembro do ano passado.

Danilo Forte, deputado federal pelo União do Ceará, disse que a operação do MP de Goiás representa “um marco no combate à manipulação de resultados e ao esquema de apostas no futebol brasileiro”.

O Plano de Trabalho da CPI da Manipulação de Resultados

No último dia 24, foi divulgado o Plano de Trabalho da CPI. No documento, redigido pelo deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), a CPI esclarece que houve, pelo menos, 130 partidas suspeitas de manipulação de resultados; logo, a Comissão era necessária para “elucidar os fatos e adotar todas as providências necessárias à regulamentação efetiva e confiável” das apostas esportivas no país.

Para afunilar o Plano de Trabalho, três focos principais foram determinados: investigar os suspeitos – separando profissionais de amadores -, investigar as competições masculinas e femininas e apurar o que foi revelado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por relatórios públicos e testemunhos de atletas, apostadores e entidades.

A CPI terá duração de 120 dias – prorrogável por mais 60 – para finalizar as apurações e propor alterações à Medida Provisória (MP) das apostas, como a proibição de determinados tipo de apostas.