Peru, Colômbia, México e mais: Fazi analisa as perspectivas do setor de jogos na América Latina

Mapa da América Latina para falar sobre as previsões da Fazi para a região

Apesar do Brasil dominar grande parte das discussões voltadas à América Latina nos últimos tempos, as perspectivas oferecidas por uma série de países vizinhos vêm ganhando cada vez mais destaque.

Dos recentes avanços em países como Peru e Paraguai às amplas possibilidades comerciais apresentadas pelo México, os caminhos são diversos e promissores.

Um dos estúdios de desenvolvimento que tem acompanhado de perto esse cenário é a Fazi, que se mostra cada vez mais otimista com seu próprio ritmo de crescimento, segundo o CEO Bojan Mitic.

Uma profecia se concretizando?

Após anos sendo apontada como “a próxima grande região”, vários passos vêm sendo dados na direção correta para que essa antiga profecia enfim se realize.

A atenção ao mercado latino-americano nunca foi tão grande, e com razão. A região, sempre citada como estratégica para o crescimento global, está finalmente tomando medidas importantes para destravar esse potencial. Isso, segundo Mitic, tem aberto oportunidades extremamente interessantes.

“Estamos falando de uma região com uma população enorme, forte tradição em jogos de azar e uma onda de regulações que começa a moldar o mercado. À medida que a regulamentação avança, operadores e fornecedores sérios entram em cena, o que nos permite focar nos mercados mais relevantes com confiança”, afirmou.

No entanto, apesar das expectativas de crescimento, da queda de monopólios e dos avanços rumo à legalização, o setor precisa manter-se atento para reagir rapidamente a possíveis mudanças regulatórias.

Como já visto em outras partes do mundo, endurecimentos legislativos se tornaram comuns à medida que o mercado atrai mais atenção. Algum país da América Latina será o próximo a passar por um aperto regulatório?

“Esperamos um desenvolvimento robusto, com espaço para grandes operadores e provedores crescerem. Há, com certeza, margem para empresas sérias e bem preparadas,” continua Mitic.

“Conforme o mercado amadurece, é natural – e até positivo – que ocorram ajustes ou endurecimentos regulatórios. Isso ajuda a construir um ambiente mais saudável e sustentável”, concluiu o CEO da Fazi sobre o tema.

Desenvolvimento de produtos lidera o crescimento da Fazi

Assim como muitos estúdios do setor, a Fazi mantém o foco em monitorar de perto os diversos mercados para agir com agilidade diante das novas oportunidades.

Com uma postura voltada à expansão, Mitic comenta a estratégia da Fazi para escalar suas operações de forma eficiente.

“Nosso objetivo é estar presente nos mercados regulados desde o início. Monitoramos de perto as necessidades de conteúdo de cada mercado e desenvolvemos jogos adaptados aos temas e mecânicas que mais fazem sentido localmente”, afirmou Mitic

O CEO da Fazi também citou a importância de se unir a empresas com raízes na região: “Também fazemos parcerias com operadores já consolidados, o que nos dá uma base sólida para escalar com eficiência e aproveitar ao máximo as oportunidades”.

Hoje, a Fazi tem presença mais forte no Brasil e no Peru, países que demonstram alto engajamento e uma regulamentação em evolução que é compatível com a estratégia de longo prazo da empresa.

Colômbia e México são os próximos alvos, mas Venezuela, Bahamas e Argentina também estão no radar, por apresentarem “grande potencial” e darem sinais de avanço rumo a marcos regulatórios mais claros.

Além disso, em novembro de 2024, a Fazi conquistou a certificação para atuar no mercado brasileiro – um passo importante após longa espera pela regulamentação.

Considerando essa conquista como essencial para fortalecer sua presença na região, o CEO da Fazi compartilhou suas expectativas para o Brasil.

“O Brasil é um mercado enorme, com muitos operadores licenciados,” detalha Mitic. “Esperamos que o regulador tenha sucesso em alcançar altos índices de canalização dos jogadores”.

“A concorrência é intensa – tanto entre operadores quanto fornecedores – mas isso faz parte do jogo. Com bons jogos e ferramentas promocionais eficazes, acreditamos que podemos alcançar os jogadores e construir uma posição sólida”, concluiu o CEO da Fazi sobre o mercado brasileiro.

Com a competição acirrada em diversos países, as estratégias para alcançar o topo precisam refletir verdadeiramente os gostos e preferências locais.

Para a Fazi, esse plano de ação gira em torno de três pilares: expansão da equipe, desenvolvimento contínuo de produtos e crescimento da presença de mercado.

“Estamos comprometidos em aumentar nossa participação fortalecendo tanto nosso portfólio quanto nossas parcerias,” conclui Mitic. “A América Latina é parte essencial da nossa estratégia de crescimento – e viemos para ficar”.