O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) divulgou comunicado oficial em que comenta as recentes denúncias a respeito de jogos on-line ilegais e de fraudes em plataformas globais.
Os membros associados do instituto, representando operadores de jogos legais, fornecedores e organizações de marketing e de conformidade, disseram que a única maneira de combater esses desafios é continuar fortalecendo o processo regulatório.
Conforme o IBJR, essas denúncias “reforçam a importância da celeridade e da firmeza do processo regulatório da área de jogos”, que vem caminhando nos últimos meses desde a regulamentação da indústria de apostas no dia 30 de dezembro do ano passado.
“Um processo transparente, sério e com regras claras certamente coibirá o avanço do mercado informal com práticas nocivas como as que vêm sendo apresentadas pela mídia. Um mercado regulado parte impreterivelmente em sistemas auditados, em que os jogos ofertados são certificados por laboratórios credenciados e reconhecidos internacionalmente”, destacou o instituto.
O IBJR afirmou que a regulamentação poder garantir que os jogos oferecidos no Brasil seguirão os mesmos padrões deoutros países já consolidados, como Inglaterra, Alemanha, Dinamarca e Suécia, que são exemplos regulatórios.
IBJR sobre a publicidade de jogos no país
O IBJR também lembrou o Anexo X, publicado Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). O documento estabelece diretrizes claras sobre divulgação de promoções e publicidade de apostas, a fim de, entre outros objetivos, impedir a participação de menores de idade.
“Evitar que esse tipo de publicidade indevida aconteça é responsabilidade conjunta dos produtores de conteúdo, dos operadores de apostas, dos grupos de mídia e das redes sociais onde são reproduzidos vídeos”, ressaltaram os membros do IBJR.
Ainda, acrescentaram: “É premissa básica da publicidade do setor de apostas ao redor mundo que os jogos, cassinos, slots e outras modalidades sejam vistos como produtos de entretenimento, baseados na imprevisibilidade do resultado, e nunca devem ser encarados como garantia de renda, enriquecimento rápido ou potencial solução para pagamento de dívidas”.
O IBJR salientou que continua apoiando e acompanhando firmemente o processo regulatório do país, uma vez que somente uma regulamentação poderá “criar as diretrizes definitivas para que o Brasil tenha as melhores estratégias para lidar com problemas que só acontecem hoje devido à procrastinação do processo regulatório brasileiro ao longo dos últimos anos”.