Revista SBC Leaders: heróis locais x jogadores globais no Brasil

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O lançamento oficial do mercado regulamentado de apostas e de jogos on-line no Brasil deve gerar um período movimentado de atividades de fusões e aquisições (F&As), disse Lívia Troise, CEO da Betmais, na nova edição da SBC Leaders.

A 33ª edição da revista, focada na América Latina, abordou questões sobre o Brasil, a Argentina, a Colômbia e o Equador. 

A reportagem da capa analisa a batalha pela liderança de mercado entre as operadoras locais e multinacionais, principalmente após a aquisição da Betnacional pela Flutter e a parceria entre MGM Resorts e o Grupo Globo.  

Troise, responsável por comandar uma operadora brasileira independente de sucesso, espera por um período de “intensa atividade” depois do lançamento oficial do mercado, previsto para 1º de janeiro de 2025. 

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Capa da nova edição da revista SBC Leaders

“A regulamentação e a reconfiguração do mercado que estamos vivenciando devem impulsionar a consolidação entre os principais participantes e as operações menores”, afirma Troise, acrescentando que isso, provavelmente, beneficiará o setor como um todo.

Fellipe Fraga, diretor de Negócios da EstrelaBet, também espera que o aumento da concorrência seja, de modo geral, algo positivo, porque forçará, em parte, as operadoras locais a melhorarem o desempenho da marca para sobreviverem contra os maiores orçamentos da Betano, da Bet365, entre outras.

“Vejo, para o futuro, a diminuição de dependência tecnológica como um caminho natural, mas que fortalecerá as parcerias internacionais, gerando novas ferramentas de inovação e de desenvolvimento de material humano capaz de suportar a indústria local”, disse Fraga.

Com foco ainda no Brasil, a revista examina a luta do mercado brasileiro contra a manipulação de resultados no futebol e traz uma entrevista com Andre Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) e sócio-gerente da Betsson no Brasil, sobre as regras de marketing do país.

Em relação a outros mercados da América Latina, a SBC Leaders traz entrevistas com Brais Pena, diretor de Estratégia da Easygo, sobre a expansão da Stake.com na Colômbia e no Peru, e com Iliana Pineda Echeverri, diretora jurídica da Wplay, sobre diversidade – e uma análise aprofundada da crescente atratividade das criptomoedas na Argentina.

Há também um artigo especial com Nathan Dionne, CEO da PlayGreen, sobre o sucesso da operadora no Equador e o porquê de a empresa ter decidido não solicitar licença para operar no Brasil.

“No Brasil, será impossível alguém inovar com uma marca B2C. É financeiramente restritivo”, explica Dionne.

Laurel Pittman, diretora da Desert Diamond, e Jon Bowden, diretor de Marketing da PlayStar, detalham como marcas menores podem sobreviver e prosperar em no mercado dos Estados Unidos, dominado pelas empresas FanDuel e DraftKings, enquanto Steven Salz, CEO da Rivalry, explica o motivo pelo qual a indústria de jogos precisa parar de pensar em criptomoedas apenas como um produto de mercados paralelos.

A versão digital da 33ª edição da Leaders Magazine pode ser lida acima. A versão impressa estará disponível no SBC Summit Latinoamérica, em Miami, entre os dias 29 e 31 de outubro deste ano.