CPI das Apostas apresenta plano de trabalho

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Em reunião no Senado Federal, que aconteceu ontem, 17, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas apresentou ontem, 17, o plano de trabalho que será seguido ao longo dos próximos 180 dias.

As denúncias que serão investigadas envolvem jogadores e dirigentes de futebol e empresas de apostas, e a CPI conta com Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, na presidência e Romário, do PL do Rio de Janeiro, como relator e requerente da comissão.

No documento que solicita a abertura da CPI, Romário afirmou que as apostas movimentam “muito dinheiro” e que a possibilidade de jogadores e de dirigentes participarem de esquemas de manipulção de resultados apresenta risco à credibilidade do esporte.

Informações à Polícia Federal, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e às Procuradorias-Gerais de Justiça do Ceará, do Distrito Federal e de Goiás podem ser analisadas pela CPI. 

Como testemunhas, talvez sejam convidados a depor Fernando Cesconetto, promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás, e John Textor, sócio majoritário da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Botafogo, que declarou possuir provas de prática de corrupção no futebol brasileiro.

“O dia do Textor, o dono do Botafogo do Rio, que todo o Brasil espera… De repente ele aqui, nesta CPI. Eu estou confiando nele, eu acho que ele realmente tem bala na agulha. Ele será o nosso primeiro convidado”, disse Kajuru. 

“O Brasil quer saber as provas que ele tem, as gravações que ele tem. Seria realmente um início bombástico desta CPI. Por isso, a nossa confiança no Textor”, completou o presidente da comissão no Senado. 

Entre as pessoas que podem ser convocadas pela CPI, estão LaneGaviolle, presidente do Tombense Futebol Clube, e GetúlioCastilho, do Londrina Esporte Clube. CyroTerraPeres, Procurador-Geral do Ministério Público de Goiás, também pode ser citado.