Fazenda e Anatel firmam acordo de cooperação para agilizar bloqueio de sites ilegais

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A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fecharam, nesta segunda-feira, 9, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para agilizar e otimizar o bloqueio de sites de apostas ilegais.

De acordo com o comunicado divulgado pelo governo, o acordo tem como objetivo criar um fluxo célere e direto de informações entre as instituições, reduzindo custos operacionais e fortalecendo a fiscalização no setor. Desde o início do bloqueio, mais de 5200 sites irregulares já foram derrubados do ar.

Para o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, “o acordo permitirá um fluxo ágil para o processamento dos bloqueios. Sabemos que se trata de uma tarefa desafiadora impedir o acesso dos brasileiros aos sites de apostas ilegais e, justamente por essa razão, a cooperação é fundamental para que os bloqueios sejam efetuados no menor tempo possível pelas operadoras de serviços de telecomunicações. Temos o dever, como órgão de Estado, de combater práticas ilícitas, que provocam desequilíbrios concorrenciais e desrespeitam nossa legislação”.

Agora, está prevista a criação de um Plano de Trabalho, que visa detalhar os procedimentos operacionais e definir os fluxos de comunicação a serem adotados. Ele servirá como base para a melhoria de todas as atividades já realizadas, garantindo mais eficiência nas ações conjuntas.

O acordo surge após Baigorri ter afirmado, no fim de novembro, que o Governo estava “enxugando o gelo”, e que o “bloqueio que tem é muito pouco efetivo”

Na ocasião, o presidente da Anatel também reforçou a necessidade de ferramentas legais mais poderosas para que seja efetivo o bloqueio das casas de apostas consideradas ilegais segundo o crivo da SPA.

Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas da Fazenda, ressaltou o trabalho realizado pela Anatel e celebrou o acordo: “A Anatel já tem sido uma parceira muito relevante, desde que intensificamos o combate à ilegalidade. Agora, com o ACT, essa relação vai se dar de forma ainda mais fluida e eficiente, o que é um ganho para o país no desafio de sanar o setor de apostas da presença de grupos oportunistas e mal-intencionados”.