A transformação bem-sucedida de uma empresa importante de jogos requer tanto uma injeção de tecnologia mais recente quanto uma nova concepção da cultura corporativa, afirmou Per Widerström, CEO da Evoke, na nova edição da revista SBC Leaders.
A 32ª revista SBC Leaders inclui artigo profundo sobre o futuro do grupo de marcas William Hill e 888, em que Widerström e Vaughan Lewis, diretor de Estratégia da Evoke, detalharam os difíceis passos que estão dando para que o negócio volte ao normal depois de um período turbulento.
Apesar da decisão de mudar o nome da Evoke é, talvez, o passo mais marcante, a empresa também está passando por um extenso programa de reestruturação, desenvolvido para combinar os pontos fortes das marcas reconhecidas internacionalmente, junto à renovação da equipe executiva.
“Quando olhamos para o futuro com nosso plano de criação de valor [a nova estratégia], estamos impulsionando uma nova forma de operar, que está mais baseada em dados e mais integrada à automatização inteligente”, disse Widerström à SBC Leaders, afirmando que quer ver ainda mais mudanças.
“Então, claro, estamos construindo uma nova cultura conforme avançados. É um processo contínuo para garantir que tenhamos uma cultura e uma forma de comportamento adequados ao propósito e estejamos preparados para o futuro em qualquer organização para permanecermos no topo da indústria”.
Em outra parte da revista, a estrela da capa Marina Ilina, CEO da Pin-Up Global, compartilhou sua opinião sobre o que os legisladores fazem de errado ao criar mercados regulamentados ou ao atualizar os regimes regulatórios.
“Na maioria das vezes, os Estados pensam que se aumentarem as restrições às empresas com deduções obrigatórias será benéfico para o país”, disse Ilina.
E continuou: “No entanto, na verdade, os operadores são muito bons contando dinheiro. Os operadores licenciados não trabalham em países onde a tributação, por exemplo, exige a retenção dos ganhos dos jogadores, mas não regulamenta o mercado paralelo. Os próprios usuários não irão jogador em produtos licenciados”.
A revista também traz entrevistas com outras figuras importantes da indústria. Andrew Daniels, novo diretor de Tecnologia da Informação da Betfred, analisou os planos para usar a nova divisão tecnológica do operador para replicar seu sucesso minorista nos canais digitais, enquanto que Rani Wynn, conselheira-geral do LiveScore Group, refletiu se as regulamentações de marketing estão impedindo a promoção de práticas de jogo mais seguras.
Alexander Popov, regulador de jogos de azar da Bulgária, explicou seu plano para abordar o mercado ilegal, e Sean Spiteri, head de Soluções de Pagamentos do PressEnter Group, discutiu os avanços tecnológicos no setor de pagamentos. Além disso, Amit Berkovich, diretor de Pôquer da Evoke, pediu mais inovação para dar mais vida ao jogo, e Christoffer Andersson, diretor de Operações do 500 Casino, explicou o porquê de acreditar que as mudanças recentes na regulamentação de Curaçao serão boas.
Também há análises aprofundadas sobre a publicidade de jogos de azar e a crescente ameaça de fraude alimentada por Inteligência Artificial (IA), uma avaliação para saber se o modelo de sorteio pode ser transferido com sucesso dos Estados Unidos para os mercados internacionais e muito mais.
A versão digital da 32ª revista SBC Leaders pode ser acessada aqui. A versão impressa estará disponível no SBC Summit, em Lisboa.