Prazo final da CPI da Manipulação é prorrogado até 1° de abril

No sábado, 15, foi prorrogada a data final de atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas em 45 dias. O pedido foi feito pelo presidente da CPI, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), e acatado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

A justificativa do senador Kajuru foi a insuficiência do número mínimo de senadores presentes na reunião da comissão na semana passada, que serviria para apresentação do texto final do relator, o senador Romário (PL-RJ). Agora, a CPI pode funcionar até 1° de abril, sem previsão da leitura do relatório final.

CPI da Manipulação

Além da leitura do relatório final do relator, um dos tópicos da reunião da CPI da Manipulação era um requerimento que pedia à Polícia Federal (PF) informações sobre a transferência internacional do empresário William Pereira Rogatto, que se encontra preso em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, desde novembro de 2024.

Sob apelido de “rei do rebaixamento”, Rogatto é suspeito de participar de esquemas de manipulação de resultados de partidas e campeonatos no Brasil. O empresário foi ouvido pela CPI em outubro de 2024 e afirmou, na ocasião, que atuou em 42 equipes apenas no futebol brasileiro. Rogatto também afirmou ter faturado cerca de R$ 300 milhões com a manipulação de resultados, praticada, segundo ele, desde 2009. Carlos Portinho (PL-RJ), autor do requerimento, busca uma previsão de quanto o empresário chegará ao ao Brasil.