Nesta terça-feira, 11, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), publicou uma nota de repúdio aos comentários da governadora do estado de Pernambuco, Raquel Lyra, associando o mercado de apostas e jogos on-line ao crime organizado.
Durante sua fala na 1ª Assembleia Geral dos Governadores do Nordeste em 2025, a governadora afirmou que casas de apostas são a maior fonte de lavagem de dinheiro no país. Ela ainda disse que operadoras teriam usado de “hotéis, estacionamentos, restaurantes e boates para lavar dinheiro, mas as bets entraram nesse circuito como formas fáceis para esses grupos de criminosos”.
A governadora mencionou que políticas públicas são um problema ao se tratar das apostas. “O problema é que, quando olham para as bets, o foco principal é a arrecadação. Mas essa não pode ser a única preocupação. Já sabemos que há uma atuação muito forte do crime organizado nas bets, indo muito além da questão dos jogos e apostas em futebol”, comentou.
Em nota, a ANJL, afirmou a “importância de se diferenciar as empresas de apostas esportivas e jogos on-line que, atuam com licença, e os sites ilegais, que sem autorização para funcionar, não fazem recolhimento tributário para a União, estados e município e representam uma ameaça para todos os apostadores e, em especial, para o público infantil, porque o acesso às apostas é feito sem nenhum tipo de restrição”.
Além disso, informou também que o mercado regulamentado é novo e que problemas devem ser combatidos, mas que “o caminho não é por meio de ataques genéricos contra todo o setor, que gera emprego, renda e vem se modernizando”.