Brasileiros gastaram R$ 54 bilhões em apostas esportivas em 2023

PL

Conforme divulgado pela Folha de S.Paulo, os gastos dos brasileiros com apostas esportivas entre janeiro e novembro de 2023 foram de R$ 54 bilhões de reais. A informação foi baseada em relatórios do Banco Central do Brasil (BACEN).

Estima-se que cerca de R$ 43,3 bilhões correspondam a recursos repassados ​​para pagamento de prêmios. Os R$ 10,2 bilhões restantes seriam destinados às taxas de serviço das operadoras.

Os dados estatísticos do BACEN, modificados desde 2023, mostram um aumento significativo no volume de dólares para atividades como jogos on-line e “mostra implicitamente que as despesas não relacionadas à indústria (retornadas a outras operações com serviços culturais, pessoais e recreativos) permaneceram no mesmo nível, com crescimento nominal zero”, explica a Folha.

Além disso, o jornal divulgou números do Datafolha, que constatou que 15% da população afirma apostar e/ou ter apostado on-line. Em média, os brasileiros gastam R$ 263 reais por mês em apostas esportivas, o que equivale a 20% do salário mínimo do ano passado. Apenas três em cada dez jogadores gastam mais de US$ 100 por mês.

Regulamentação das apostas no Brasil

No dia 30 de dezembro do ano passado, a Lei nº 14.790, que regulamenta as apostas esportivas e os jogos on-line no Brasil, foi assinada por Luiz Inácio Lula da Silva.

O Ministério da Fazenda prevê uma arrecadação de, pelo menos, R$ 5 bilhões apenas neste ano. As propostas da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para a tributação das apostas foram mantidas: operadores licenciados serão tributados em 12% sobre o GGR, e os ganhos dos jogadores serão tributados em 15%.

O imposto arrecadado com a regulamentação das apostas esportivas será distribuído em 36% para ministérios e comissões de esporte, 28% para turismo, 13,6% para segurança pública, 10% para educação e 10% seguridade social. A Saúde receberá 1%, as entidades da sociedade civil 0,5%, o Fundo de Equipamentos e Operações da Polícia Federal 0,5% e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) 0,4%.