ABRADIE: Liga Nacional de Basquete une-se à associação

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A Associação Brasileira de Defesa da Integridade do Esporte (ABRADIE) confirmou a adesão da Liga Nacional de Basquete (LNB) do Brasil à instituição, criada frente à expectativa da regulamentação do mercado de apostas esportivas no país.

A entidade esportiva é a responsável pela organização do basquete profissional no Brasil e tornou-se o primeiro grupo esportivo a unir-se à ABRADIE, criada pelos operadores Entain, Rei do Pitaco e Genius Sports e pelos escritórios de advocacia Bichara e Motta Advogados e Maia Yoshiyasu Advogados

A LNB auxiliará a associação na avaliação de medidas de integridade nas apostas locais em basquete. Ainda, será realizado um plano educativo para vozes ligadas ao esporte, como jogadores, corpo técnico, árbitros, entre outros.

A criação da ABRADIE

Diante da iminente regulamentação do mercado, a ABRADIE foi fundada para proteger a integridade esportiva no Brasil. O principal objetivo é prevenir que usuários, ligas esportivas e outras partes sejam envolvidas em possíveis fraudes em eventos que podem ser apostados.

A associação promoverá consultas e eventos para debater uma variedade de temas, incluindo aperfeiçoamento na comunicação e na colaboração das partes interessadas no desenvolvimento do esporte e no combate à fraude. O foco dos estudos será identificar e avaliar padrões suspeitos em apostas esportivas no país.

Regulamentação das apostas esportivas

No início de março, Fernando Haddad, ministro da Economia, comunicou que iria apresentar Medida Provisória (MP) para regulamentar as apostas esportivas no Brasil por meio de impostos que ajudarão os cofres públicos a se reerguer após aumento na faixa de isenção do Imposto de Renda (IR).

Nesta semana, Haddad garantiu que irá encaminhar a MP para taxar o setor após viagem à China que fará junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final do mês. Em declaração à mídia local, o ministro disse que ainda não definiu qual será a porcentagem de imposto nem que tipo de contribuições será contemplado, mas que todas as questões poderão ser resolvidas à medida que informações forem coletadas.

“Como não há série histórica, a gente não tem conhecimento histórico do setor, temos que acumular informações que estão vindo do próprio setor, mas não podem ser exclusivas deles”, disse o ministro.