Caixa visa aumentar participação no mercado com loteria instantânea e apostas esportivas

Loteria

A Caixa Econômica Federal (CEF) está planejando aumentar participação no mercado brasileiro de apostas. A Caixa retornará com a loteria instantânea Lotex e pretende começar a operar apostas esportivas.

Com o retorno da raspadinha, que deve acontecer no próximo trimestre, a Caixa espera atingir faturamento de R$ 1 bilhão por ano. 

O Ministério da Fazenda autorizou a Caixa a retomar a comercialização da loteria instantânea. Durante 24 meses, a estatal terá exclusividade sobre a venda do produto. 

A venda será feita em estabelecimentos físicos e virtuais. Para Carlos Vieira, presidente da Caixa, a maior parte do faturamento será proveniente da comercialização física (85%).

Em relação às apostas de quota fixa, o produto está em fase de autorização pelo Ministério da Fazenda. O objetivo da Caixa é arrecadar R$ 18 bilhões durante os dois primeiros anos de operação. 

“Queremos recuperar o espaço perdido nesse segmento. Hoje, 52% do faturamento com loterias e apostas no Brasil é da Caixa. Mas nosso potencial é chegar a 65% do mercado”, disse o presidente da estatal à CNN

Vieira ressaltou que a Caixa irá “promover campanhas educativas”, para garantir uma maior segurança aos apostadores. 

Além disso, comparou o Brasil com outros países mais desenvolvidos na indústria, como a França e os Estados Unidos, e disse que o mercado brasileiro não está aproveitando todas as possibilidades de crescimento. 

Loterias Caixa

Recentemente, a diretora-presidente da Loterias Caixa, Lucíola Aor Vasconcelos, comentou que a autarquia analisava a possibilidade de lançar produtos lotéricos para enfrentar a concorrência no mercado brasileiro de apostas. 

Segundo a CNN, a Loterias Caixa já arrecadou R$ 6,1 bilhões. Dessa quantia, R$ 2,4 bilhões foram destinados à seguridade social (44%), ao Fundo Penitenciário Nacional (26%), à Secretaria Especial de Esportes (18%), ao Fundo Nacional de Cultura (7%) e à saúde e educação (5%).

Vieira acredita que o crescimento da Caixa será benéfico ao Estado, uma vez que ela contribui com os programas sociais do governo.