ANJL pede urgência no bloqueio de sites ilegais

ANJL

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 28, corroborando com a preocupação expressada pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, sobre a ineficácia dos bloqueios de sites de apostas ilegais.

De acordo com a associação, esse cenário pode “colocar em risco a regulamentação do mercado brasileiro, e compromete a efetiva separação entre o ‘joio e o trigo’”.

A ANJL afirmou que, em debates com operadores do mercado, tomou conhecimento de que atualmente mais de dois mil sites ilegais estão em funcionamento no país. Ao todo, mais de cinco mil sites já foram retirados do ar pela Anatel.

No comunicado, a associação relembra a entrevista recente de Baigorri, afirmando que o país está apenas “enxugando gelo” em relação ao bloqueio dos sites de apostas ilegais, já que a agência reguladora, sozinha, não dispõe de meios para a derrubada efetiva e permanente desses sites.

“Reconhecemos a diligência e a seriedade do trabalho que vem sendo desempenhado pelo Ministério da Fazenda, além dos esforços da Anatel para os bloqueios. Mas a indústria precisa de uma resposta efetiva. As casas sérias e legalizadas não conseguirão suportar a concorrência dos sites ilegais. É preciso separar o joio do trigo, e isso só se dará com o combate duro contra os sites ilegais, os quais têm prejudicado a sociedade e maculado a imagem e a reputação das bets legais”, afirmou o presidente da ANJL, Plínio Lemos Jorge.

Por fim, a associação afirmou que a maior preocupação da indústria está com a efetividade da regulamentação do mercado brasileiro, ressaltando que a permanência de sites ilegais “traz consigo o perigoso potencial de enfraquecer todo o ambiente regulado e posicionar o Brasil como pária no mercado global de apostas”.