Na sexta-feira, 6, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) anunciou que mais quatro empresas se juntaram à entidade – TransferSmile, Hiper Bet Tecnologia, SorteNaBet Gaming Brasil e Versus Brasil são os novos membros da ANJL.
Para a ANJL, as recentes adesões reforçam a união da indústria para promover a sustentabilidade no setor e ajudam a consolidar a Associação como “a maior representante” do mercado brasileiro de apostas on-line.
Com exceção da TransferSmile, empresa intermediadora de pagamentos, as demais novas associadas à ANJL são licenciadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, possuem autorização para atuarem no Brasil e estão em conformidade com a legislação nacional.
Atualmente, a ANJL também está unida às empresas NSX Brasil, Big Brazil, Aposta Ganha, Fast Gaming, OiG Gaming Brazil, Ana Gaming Brasil, Esportes Gaming Brasil, SPRBT Interactive Brasil, Defy, LBBR, Lucky Gaming, Reals Brasil, Gamewiz Brasil, Clear Sale, Paag, Pocket Games, Propane, Astro, Zero Instituição de Pagamento, Microcash, Betbr e Pagstar.
Plínio Lemos Jorge, presidente da ANJL, afirmou que essa união acontece em um momento fundamental: “Estamos com diversas pautas que precisam da união do setor para o diálogo com as autoridades. Essa junção vai nos fortalecer nessa busca para exercer uma atividade econômica de forma segura, responsável e sustentável”.
A lista de empresas licenciadas no Brasil está disponível aqui, atualizada pela última vez no dia 4 de junho de 2025.
Aumento de impostos no Brasil
A indústria brasileira de apostas on-line deu início, recentemente, a um debate sobre o possível aumento da carga tributária, o que afetaria diretamente o setor no país.
“Tributar bets [empresas de apostas] para compensar IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] é medida sem fundamento econômico”, afirmou a ANJL em comunicado de posicionamento sobre a situação.
Para o governo, o aumento de impostos tem como objetivo equilibrar as contas públicas por meio de medidas compensatórias, que serão adotadas caso aprovadas.
A Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM), no entanto, manifestou-se contra o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), defendendo o mercado brasileiro de apostas on-line.
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